Felipe Melanchton
Filipe Melanchthon (em alemão: Philip Melanchthon; Bretten,
16 de fevereiro de 1497 — Wittenberg, 19 de abril de 1560) foi um reformador,
astrólogo e astrônomo alemão. Colaborador de Lutero, redigiu a “Confissão de
Augsburgo” (1530) e converteu-se no principal líder do luteranismo após a morte
de Lutero. Nascido Philip Schwarzerdt, em Bretten, na Saxônia, o mais velho
entre cinco irmãos, era filho de Georg Schwarzerdt, mestre fundidor, e de sua
esposa da família Reuter, uma rica família de comerciantes. Teve educação esmerada
e distingue-se nos estudos de grego e latim. Perdeu o pai aos onze anos. Um de
seus mestres (tio-avô) foi o humanista Joanes Rechina, que o chamava
Melanchthon, tradução para o grego de seu nome alemão, Schwarzerdt, que
significa "terra preta", e assim passou a ser conhecido. Reuchlin
obteve que fosse aceito na Universidade de Heidelberg aos doze anos de idade.
Terminou ali seus estudos no ano de 1511, como bacharel em artes. Porém não foi
aceito para os exames de mestrado, por ser considerado muito jovem para ser um
professor. Passou à Universidade de Tübingen, onde foi aceito em 1514 com 17
anos, na Faculdade de Filosofia. Johannes Reuchlin o recomendou ao
príncipe-eleitor Frederico III da Saxônia para a recém-fundada Universidade de
Wittenberg; ali, sua aula inaugural, em 1518, intitulou-se "Reforma da
Instrução dos Jovens". Foi aluno de teologia de Lutero, em 1519, o qual,
por sua vez, apesar de 14 anos mais velho, foi seu aluno de grego. Melâncton
casou em 1520 com Katharina Krapp, a filha do prefeito de Wittenberg.
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