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John Wesley (Epworth, 28 de junho de 1703 — Londres, 2 de março de 1791) foi um clérigo anglicano e teólogo cristão britânico, líder precursor do movimento metodista e, ao lado de William Booth, um dos dois maiores avivacionistas da Grã-Bretanha. John Wesley, décimo quinto filho do ministro anglicano Samuel, que mostrara ser jacobita ao se negar a reconhecer William de Orange como soberano inglês, e de Susana Wesley, nasceu a 17 de junho de 1703, em Epworth, na Inglaterra. Devido às atividades pastorais e políticas que impediam o Reverendo Samuel de dar a devida assistência ao lar, Susana assumiu a administração financeira da família e a educação dos filhos e filhas. Disciplinava-os com rigidez, mantendo um horário para cada atividade e reservando um tempo de encontro com cada filho para conversar, estudar e orar. Ainda na infância, com cinco anos de idade John Wesley foi o último a ser salvo, de forma miraculosa, em um incêndio que destruiu toda sua casa, onde ficara preso no segundo andar. A partir desse dia Susana, sua mãe, dedicou-lhe atenção especial, pois entendeu que Deus havia poupado sua vida para algo muito especial. Depois desse acontecimento, John Wesley ficou conhecido como ''um tição tirado do fogo'' referindo-se a Zacarias 3: 1-2.Ainda aos cinco anos de idade, Susana Wesley começou a alfabetizá-lo, usando o livro dos Salmos como apostila. John estudou com sua mãe até os 11 anos. Entrou, então, para uma escola pública, onde ficou como aluno interno por seis anos. Aos 17 anos, foi para a Universidade de Oxford. John Wesley iniciou seus estudos em Oxford, onde começou a se reunir com um grupo de estudantes para meditação bíblica e oração, sendo conhecidos pelos colegas universitários como "Clube Santo". Ele não inventou o nome; outros alunos, notando que os membros do grupo tinham horário e método para tudo que faziam, os tacharam como 'metodistas'. Wesley preferia chamá-los simplesmente de 'Metodistas de Oxford’. Nesse grupo Wesley e seu irmão Charles iniciaram visitas e evangelismos em presídios. Wesley passou então a se interessar mais pela questão social de seu país e a miséria que a Inglaterra vivia na época. Assim, graduou-se em Teologia, e pôde ajudar seu pai na direção da Igreja Anglicana. Essa rotina durou até seus 32 anos, quando com seu irmão Charles atendeu a um apelo: precisava-se de missionários na Virgínia, Nova Inglaterra. Um dos episódios que marcou o início do metodismo foi a viagem missionária de John Wesley à Virgínia, para "evangelizar os índios", sendo praticamente fracassado. Em sua viagem de retorno John Wesley expressa sua frustração "fui à América evangelizar os índios, mas quem me converterá?”. Durante a travessia do Oceano Atlântico, Wesley ficou profundamente impressionado com um grupo de crianças e adultos (os Moravianos) que, durante uma grande tempestade, cantavam e louvavam ao nome do Senhor (Deus). Wesley, vendo a fé destes diante do risco da morte (o medo de morrer acompanhava Wesley por ele achar que Deus não poderia justificá-lo mediante seus pecados e por isso constantemente temia a morte desde sua juventude), predispôs-se a seguir a fé evangélica deles. Retornou à Inglaterra em 1738. Após 2 anos, John Wesley voltou desiludido com o trabalho realizado na Virgínia. Encontrou-se, então, com Pedro Böhler, em Londres. Böhler era pastor morávio (da Morávia, Alemanha) e com ele John Wesley se convence de que a fé é uma experiência total da vida humana. Procurou, então, libertar-se da religião formalista e fria para viver, na prática, os ensinos de Jesus. Como não havia muitas oportunidades na Igreja Anglicana, Wesley pregava aos operários em praças e salões - muito embora ele não gostasse de pregar fora da Igreja. E tornou-se conhecidíssima esta sua frase: "o mundo é a minha paróquia”. Faleceu a 2 de março de 1791, em Londres, Inglaterra. Encontra-se sepultado em Wesleys Chapel, Grande Londres, Londres, Inglaterra.


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